Em outubro de 2015, a crítica literária Beatriz Resende fez neste vídeo uma breve análise de três fotografias de Lima Barreto, autor de parca iconografia, que exibem o escritor em diferentes momentos da vida. O comentário parte de seu ensaio “O Lima Barreto que nos olha”, publicado na serrote #21. A ensaísta demonstra como a loucura e o rancor, atenuados ou apagados nas fotografias oficiais de Lima Barreto, interpelam a literatura e a história nas imagens finais de uma iconografia pessoal esparsa e perturbadora.
No lançamento da serrote #10, em março de 2012, o artista Waltercio Caldas conversou com o crítico Luiz Camillo Osorio sobre “Ficção nas coisas”, ensaio visual que concebeu para a revista. O evento foi realizado no IMS Rio.
O ensaio “Vacina: história, ciência e negacionismo”, do historiador Sidney Chalhoub, é o tema do lançamento da serrote #39. O autor e a historiadora Heloisa Starling conversam sobre o texto e as raízes do movimento antivacina no Brasil e no mundo. O event foi realizado em 18 de novembro de 2021.
No lançamento da serrote #45, o crítico e escritor Silviano Santiago apresenta um novo ensaio sobre Machado de Assis, parte de um livro em progresso, e discute a obra do autor de Dom Casmurro, um de seus principais objetos de estudo. O evento ocorreu na Janela Livraria, no Rio de Janeiro, em 5 de dezembro de 2023, com mediação da crítica literária Beatriz Resende.
A serrote #38 traz um ensaio da historiadora Ynaê Lopes dos Santos, “Um pouco de navio negreiro”, ilustrado com pinturas de Arjan Martins. No lançamento, os dois conversam sobre o texto, que discute o papel do tráfico de escravizados na formação da desigual sociedade brasileira. O evento aconteceu em 28 de julho de 2021, com mediação de Fabiana Moraes.
O lançamento da edição dupla #35-36, em 17 de novembro de 2020, teve uma conversa com os três ganhadores do 3o Concurso de Ensaísmo serrote. Os editores da revista, Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas, conduziram a conversa com os autores Maria Lucas, Evandro Cruz Silva e Raphael Grazziano.
No lançamento da serrote #41, a escritora angolana Djaimilia Pereira de Almeida fala sobre seu ensaio-manifesto “O que é ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo”, que discute questões políticas e existenciais do embate com o racismo. A mediação é da poeta e tradutora Stephanie Borges. O evento aconteceu no dia 28 de julho de 2022, e foi realizada por vídeo. Uma versão editada da conversa foi publicada na serrote #43, com o título “Minha imaginação não se distingue da minha identidade”.
Em 9 de novembro de 2011, no lançamento da serrote #9 no IMS-Rio, a atriz Regina Braga fez a leitura do ensaio “Desarticulações”, da argentina Sylvia Molloy, publicado naquela edição. O mesmo texto foi lido pela atriz no lançamento da revista em São Paulo.
A serrote #33 publicou a seção especial “9 perguntas para o Brasil de hoje”, na qual nove intelectuais refletem sobre questões cruciais no país, da proliferação da violência ao silêncio dos escritores diante do autoritarismo. O lançamento da revista trata dos textos “Quem ri do racismo?”, do jurista Adilson José Moreira, e “A quem interessa lotar as prisões?”, da pesquisadora Juliana Borges. A conversa aconteceu em 5 de dezembro de 2019, no IMS Paulista, e teve mediação de Guilherme Freitas, editor-assistente da revista de ensaios do IMS.
O sociólogo e escritor Evandro Cruz Silva publica na serrote #44 o ensaio “Eu, minhas convicções e um moleque preto com arma na mão”, em que parte de um assalto sofrido em Salvador para refletir sobre a situação da intelectualidade negra no Brasil. No lançamento da revista, realizado em 26 de julho de 2023, ele conversa com a pesquisadora e escritora Juliana Borges na livraria Tamarindo, em São Paulo.
Em 15 de julho de 2020, os editores da revista, Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas, conversaram com o jornalista Jefferson Barbosa, do coletivo PerifaConnection, sobre o trabalho dos coletivos contra a Covid-19 nas periferias. Barbosa publicou o ensaio “Estratégias para ficarmos vivos” na edição especial gratuita da revista lançada durante a pandemia de Covid-19.
Por ocasião do lançamento da serrote #29, em 8 de agosto de 2018, o IMS Paulista apresentou um debate com a escritora Noemi Jaffe, o historiador Luiz Felipe de Alencastro, o jurista Conrado Hübner Mendes e o cientista político Renato Lessa, autores, respectivamente, de quatro verbetes do “Pequeno dicionário de grandes personagens da República” publicado na revista: “Eleitora”, “Vice”, “Juiz” e “Candidato”. Mediação de Guilherme Freitas.
Em 8 de julho de 2020, o historiador argentino Federico Finchelstein participou de uma conversa sobre a atuação de líderes da extrema-direita global durante a pandemia de Covid-19, tema do ensaio “O líder fascista como encarnação da verdade”, publicado na edição especial digital gratuita da serrote lançada durante o isolamento social. A mediação é de Guilherme Freitas. Federico Finchelstein (1975) é professor de História na New School for Social Research, em Nova York, e autor de Do fascismo ao populismo na História (2017) e A Brief History of Fascist Lies (2020).
No aniversário de 10 anos da revista de ensaios do IMS, reunimos três colaboradores da serrote, Angela Alonso, Milton Hatoum e Tales Ab’Sáber, para uma conversa sobre o momento político do Brasil e os desafios que se apresentam para os intelectuais. A mediação é de Paulo Roberto Pires e Guilherme Freitas, editores da revista. O evento marcou o lançamento da serrote 30 e do livro Doze ensaios sobre o ensaio: antologia serrote, e aconteceu no IMS Paulista em 21 de novembro de 2018.
No lançamento da serrote #26, em 1 de agosto de 2017, o escritor francês Patrick Deville falou sobre os principais livros de sua aclamada série de “romances sem ficção”, que misturam técnicas literárias, pesquisa histórica e relato pessoal, como Viva! e Peste e cólera. A conversa, mediada por paulo Roberto Pires, aconteceu no IMS Rio. Deville também comentou seu texto publicado na serrote #26, “Expresso transcaucasiano”, inspirado em uma viagem por antigas repúblicas soviéticas pouco depois da queda do regime comunista. O evento foi uma promoção conjunta do IMS, da Editora 34, da Flip, do Consulado Geral da França no Rio de Janeiro e do Instituto Francês do Brasil.
Na década de 1960, depois de receber o Prêmio de Pintura da Bienal de Paris, Antonio Dias desembarcou na capital francesa. Na bagagem, levava desenhos e recortes que seriam reunidos em um caderno comprado pelo caminho. Com um adesivo na capa escrito “Fragile”, o caderno foi o espaço que Antonio escolheu para experimentar e organizar suas anotações visuais. Múltiplo em suas formas, esse material – que incluía desenhos, pedaços de papel e colagens –, permaneceu inédito ao longo das cinco décadas seguintes, até ser publicado pela primeira vez no número 16 da revista serrote.
“Fragile” foi o assunto principal da conversa entre Antonio Dias e o crítico de arte Paulo Sergio Duarte na ocasião do lançamento da serrote #16, em 9 de abril de 2014, no IMS Rio. O bate-papo registrado no vídeo abordou a ditadura militar no Brasil e também o modo como críticos e artistas enxergavam a produção feita durante esse período.