Ritual obrigatório em universidades de todo o mundo, o congresso naufraga em hábitos pouco questionados e parece servir menos ao debate que aos critérios de produtividade pura e simples das “Administrativersidades”. Em dez regras bem-humoradas, a ensaísta americana propõe um código de conduta que, para ela, pode salvar o estudo das Humanidades.
A serrote #18 será lançada em São Paulo no dia 18 de novembro, às 19h30, no Espaço Itaú de Cinema, e no Rio de Janeiro, no dia 26, às 19h30, no Instituto Moreira Salles.
Por enquanto, a grande vítima do apogeu do panfleto não foi o capitalismo, mas o ensaio: um texto construído a partir de interrogações tende a perder para um texto que se protege atrás de um muro de exclamações.
O que significaria vencer o empuxo cultural da ironia? Afastar-se do irônico representa dizer o que se pensa, pensar o que se diz e considerar a seriedade e a declaração direta como possibilidades expressivas, apesar dos riscos inerentes.
O chamado pós-estruturalismo dominou os departamentos de humanidades dos EUA na virada da década de 1970 para a de 1980. Desde então, autores tão distintos quanto Roland Barthes, Jacques Derrida e Gilles Deleuze ganharam o rótulo de French Theory, ou simplesmente Theory, a “Teoria” a que o professor de Columbia Nicholas Dames se refere para identificar uma tendência do romance contemporâneo. Este ensaio foi publicado pela revista n+1, que gentilmente o cedeu para a serrote.
Está na hora de a literatura admitir o próprio fim em vez de brincar de marionete com seu cadáver.
No Rio de Janeiro e São Paulo, haverá lançamento nos dias 9 e 21 de novembro, respectivamente, com leitura do texto “Desarticulações”, da argentina Sylvia Molloy, pela atriz Regina Braga.
O texto abaixo foi publicado na revista eletrônica Eurozine em 16.7.2003, em tradução do diálogo em russo para o inglês. Os autores, Svetlana Boym e Boris Groys, estão entre os colaboradores do nono número da serrote, que chega às livrarias em novembro.
Este artigo, publicado originalmente na revista The New Yorker (20/4/2009), trata do escritor inglês Geoff Dyer, que assina um ensaio na sétima edição da revista serrote e ministra palestra nos dias 29 e 31 no IMS-RJ e no IMS-SP.
Este texto foi publicado originalmente na revista The New Yorker, em sua edição de 10/1/2011. O artigo trata do documentário sobre o Holocausto Shoah e de seu realizador, o francês Claude Lanzmann, ampliando a discussão sobre o extermínio de judeus durante a Segunda Guerra. Lanzmann (que está entre as atrações da Festa Literária Internacional de Paraty – Flip deste ano) lança seu livro de memórias A lebre da Patagônia no Brasil, pela Companhia das Letras, em junho.