2022
5º Festival serrote

A revista de ensaios do IMS apresenta a quinta edição do Festival serrote, evento anual que reúne escritores, jornalistas, pesquisadores e artistas para conversas sobre política, cultura e sociedade.

18/3
sexta-feira
19h –  Encontro com Saidiya Hartman

Mediação de Stephanie Borges
Uma conversa com a escritora americana que, em três livros recém-traduzidos no Brasil e em um ensaio na serrote #40, aponta o impacto duradouro da escravidão nas sociedades contemporâneas e resgata a força e a beleza de vidas negras ignoradas pelos registros oficiais.

Conversa em inglês com tradução simultânea para português

[Assistir a conversa com áudio original]

Saidiya Hartman (1961) é uma das principais referências contemporâneas em estudos afro-americanos. Professora de inglês e literatura comparada em Columbia, recebeu em 2019 a Genius Grant da Fundação MacArthur, prestigiada bolsa concedida a acadêmicos e criadores de maior destaque em seus campos de atuação. É autora de Perder a mãe (Bazar do Tempo), Vidas rebeldes, belos experimentos (Fósforo) e Cenas de sujeição (Crocodilo/Bazar do Tempo) e do ensaio “A trama para acabar com ela”, publicado na serrote #40 em tradução de Stephanie Borges. (Foto © John D. and Catherine T. MacArthur Foundation)

Stephanie Borges (1984) é jornalista, tradutora e poeta. Traduziu Olhares negros: raça e representação, de bell hooks, Irmã Outsider, de Audre Lorde, e Cidadã, de Claudia Rankine, entre outros. Seu livro de poemas Talvez precisemos de um nome para isso venceu o IV Prêmio Cepe Nacional de Literatura. Na serrote #38, publicou o ensaio “As raízes e a cabeça”. (Foto: Bruna Bernardo)

19/3
sábado
16h –  O mal que tenho: do luto à literatura

Com Igor R. Reyner e Noemi Jaffe. Mediação de Carla Rodrigues
Os laços entre perda, sobrevivência e escrita são o ponto de partida para o diálogo entre o pianista e professor, que revisitou a obra de Proust durante um tratamento de câncer, e a autora de Lili, uma delicada meditação sobre a morte da mãe.

Igor R. Reyner (1987) é professor de história da música na Universidade Estadual do Paraná e doutor em letras pelo King’s College London, na Inglaterra. Escritor, pesquisador e pianista, trabalha atualmente em um livro sobre Marcel Proust e em seu primeiro romance, Gastura. Na serrote #40, publica “O mal que tenho: sobre Proust, câncer e morte”, ensaio pessoal sobre sua experiência durante um longo tratamento da doença. (Foto: acervo pessoal)

Noemi Jaffe (1962) é escritora e crítica, autora de, entre outros, Írisz: as orquídeas (2015) e Não está mais aqui quem falou (2017), publicados pela Companhia das Letras. Coordena a Escrevedeira Centro Cultural Literário, em São Paulo. Seu livro mais recente é Lili: novela de um luto (2021), escrito sob o impacto da perda de sua mãe, Lili, uma sobrevivente do Holocausto, morta em 2020, aos 93 anos. Na serrote, já publicou os verbetes “Lá” (#7) e “Eleitora” (#29) e o ensaio “Rosa, substantivo e substância” (#32). (Fotógrafo não identificado)

Carla Rodrigues (1961) é feminista, filósofa, professora de filosofia na UFRJ e pesquisadora da Faperj. É autora de O luto entre clínica e política (Autêntica) e uma das organizadoras da antologia Problemas de gênero, da coleção Ensaios Brasileiros Contemporâneos, editada pela Funarte em 2017. Na serrote, publicou “Erguer, acumular, quebrar, varrer, erguer…” (#24) e “Breve história crítica dos feminismos no Brasil” (#30), entre outros ensaios. (Foto: Laura Klemz)

18h –  Independência ou o quê? 200 anos de uma ideia distorcida

Com Fabiana Moraes + Marcos Queiroz. Mediação de Jefferson Barbosa
Nos 200 anos da independência, a serrote #40 pergunta a intelectuais sobre o sentido do 7 de setembro – e a jornalista Fabiana Moraes e o jurista Marcos Queiroz refletem sobre as distorções e apropriações dessa ideia ao longo da história do Brasil.

Fabiana Moraes (1974) é jornalista, professora e pesquisadora do Núcleo de Design e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (NDC/UFPE). Assina uma coluna no The Intercept Brasil e é autora de, entre outros livros, O nascimento de Joicy: Transexualidade, jornalismo e os limites entre repórter e personagem (Arquipélago, 2015). Na serrote #40, publica o ensaio “Dependência completa”. (Foto: Marlon Diego)

Marcos Queiroz (1988) é professor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). Doutorando em Direito pela UnB, com sanduíche na Universidad Nacional de Colombia (Programa Abdias Nascimento) e Duke University (Fulbright), é autor de Constitucionalismo Brasileiro e o Atlântico Negro (Lumen Júris, 2021). Na serrote #40, publica o ensaio “Delírio de liberdade”. (Fotógrafo não identificado)

Jefferson Barbosa (1996) é jornalista, editor do PerifaConnection, plataforma de disputa de narrativa sobre as juventudes negras e periféricas, e integra a Coalizão Negra por Direitos. Publicou o ensaio “Estratégias para ficarmos vivos” na edição digital especial da serrote lançada em julho de 2020. (Fotógrafo não identificado)